Mais que respostas.

Tenha certeza de que eu não te darei todas as respostas, mas podemos juntos descobrir o mundo.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Eu?!

Eu não sou alguem, nem ninguem.
Não sou algum nem alguma.Sou ALGO.
Assim, indefinido,inconstante
Sem cor gênero nem preço.Sem limites....

terça-feira, 13 de julho de 2010

Dia do Rock!

Nâo podia deixar passar em branco, galera!
Até porque eu ainda repito hoje devia ser feriado.
Dia Do Rock. Ms antes, eu vou lembrar a vocês a importancia que faz do Rock merecedor de um dia especifico e mundial pra ele.
O Rock na minha concepção ultrapassa os limites da música, ele é uma filosofia de vida, de encarar as verdades. Rock como disse a roqueira Pitty numa entrevista com Marília Gabriela é um estilo de vida, e ela ainda citou Charlie Chaplin!
Dentro da música, eu definiria o Rock como letra, conhecimento de causa sobre o que fala, claro que também complementado com uma batida envolvente. O Rock não está apenas no vocal, ele está no solo, no dedilhado da guitarra, na batida da bateria, no som alucinante do baixo, o rock, meus queridos leitores (existem?) é a mistura perfeita do que chamam de música boa.

Se você ficou interessado, aqui está a entrevisata d Maria Gabriele com Pitty. São cinco partes mas pela primeira vocês encontraram as outras:
http://www.youtube.com/watch?v=HSRtdFFycr4

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Arrisque!

Disseram pra mim que é tolice trocar o certo pelo duvidoso.
Mas, qual o clímax de saber a fio o que irá te acontecer?
Qual a drenalina de saber todas as curvas da estrada?
Eu não. Quero me perguntar toda noite, o que vou fazer amanhã.
Quero ter a surpresa de ver que a rotina não existe.
E se existe eu a mato todo dia.
Quer ter a dúvida que é se perguntar: O que eu faço agora?
A única certeza que eu ainda não abri mão de ter é a de olhar pra trás só pra falar: Valeu a pena tentar!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Tudo incomoda

Os dias passam rápido, e não dá tempo de parar pra pensar, não dá tempo de ensaiar,de planejar, Deus não nos dá esse direito na vida.Temos que fazer tudo na raça e contar com os proprios erros.
Conformar que os problemas são passageiros, apesar de não parecer...Tudo começa a incomodar e temos que não esquecer de nada.
Lembrar de acreditar, cativar, estudar,trabalhar,amar,socializar,viver,enfim sem nem uma prévia, nem um trailler.
E tudo se acumula tudo fica suspenso entre a teoria de certo e errado.No que acreditar? Quem cativar?Como estudar? Onde trabalhar?Quem amar?Como socializar? Como viver? E tudo você escolhe.Sem ter a certeza de que vai assumir.
Um colo de mãe não resolve nossos problemas, apesar de sempre disponível, não podemos sentir a dor da queda alheia.Temos que cair.
E eu vou criando teorias próprias, acreditando no que me convence melhor,cativando quem me chame melhor atenção, estudando o que gosto, trabalhando como posso,amando quem eu acredite que mereça, socializando o mínimo possível ninguem é perfeito e vivendo como a vida vir. Até agora pouca coisa deu errado.

quinta-feira, 1 de julho de 2010


Eu passei um bom tempo da minha vida tentando entender as pessoas.Como elas agiam.Decifrando cada expressão que me davam.Aprendi muito. Aprendi que um sorriso só é sincero quando aparecem no canto dos olhos, rugas. Aprendi a diferenciar um sorriso falso do verdaderio, mas assim adquirir o medo de rir espontaneamente.
Pude perceber que a ironia não é figura de linguagem, pois não se pode apresentá-la em palavras escritas, e sim na entonação, como se pronuncia a mesma.Aprendi que irônicas não são as pessoas que simplesmente assim se auto-rotulam, mas sim aquelas que sutilmente alfinetam, sutilmente te convence que não foi uma alfinetada e sutilmente guardam esse segredo.
Aprendi muito. A ponto de perceber que sinceras não são as pessoas que te dizem metaforicamente quase escondendo o que você precisa escutar, mas são aquelas que te dizem mal educadamente, grosseiramente que você errou feio! E elas estão do teu lado pra te ajudar a consertar o erro.Tive medo de ser sincera, estou aprendendo.Também observando, aprendi que o culpado maior não é quem errou por um deslize, e sim aquele que fez questão de dizer: "A culpa é sua!"
Várias vezes eu fui culpada...Aprendi que a arte de ler pensamentos se resume na interpretação de expressão com a situação, me especializei nessa área.Aprendi várias outras coisas que não se resumem em palavras.
Aprendi muito. E quando digo muito, não posso obviamente dizer tudo.Pois sei que na ânsia de entender as pessoas eu subestimei a mim mesmo.Sei que me conheço em parte, mas não me entendo. Tenho que ser decida mesmo nas horas mais confusas.
Acho que chegou a hora de me estudar.

terça-feira, 9 de março de 2010

Cazuza


Geente toodo dia eu vou postar um texto sobre algum cantor ou autor que eu gosto muuuito....E decidi começar falando do grande Cazuza como dizia ele o tempo nao pára:

Cazuza é considerado hj um dos maiores poetas do rock nacional. Rebelde sempre foi uma mistura interessante.

Nasceu no Rio de Janeiro no dia 4 de abril de 1958 com o nome de Agenor Miranda de Araújo Neto, mas ficou conhecido nacionalmente por Cazuza. Teve uma certa dificuldade para descobrir que seu negócio era música. Antes de fazer sucesso foi funcionário da Som Livre, fez cursos de fotografias, trabalhou em peças teatrais. E foi exatamente em um espetáculo teatral, "Pára-quedas do coração" que se viu fazendo o que queria: cantar. Em 1981 encontrou-se com as pessoas que viriam a se companheiros de estrada. Conheceu Roberto Frejat, Dé, Maurício Barros e Gutti Goffi (guitarra, baixo, teclados e bateria, respectivamente) que estavam procurando um vocalista para a banda Barão Vermelho que, nesta época, ainda não tinham um
trabalho próprio. Surgia aí a grande Banda Barão vermelho. O caminho foi o tradicional. Tocavam em alguns teatros, fazia o difícil trabalho de divulgação até o produtor Ezequiel Dias ouviu uma fita demo do grupo. Mostrou a Guto Graça Mello, diretor artístico da Som Livre e tiveram que convencer o pai de Cazuza, João Araújo, a lançar o próprio filho. O começo foi humilde. Uma produção barata e um disco gravado as pressas que agradou o classe artística, tanto que Caetano Veloso viria a gravar futuramente "Tudo que houver nessa vida", música que encabeçava este primeiro trabalho.

Neste momento já começava a se delinear o letrista Cazuza. Além de ser um cantor instigante, com sua atitude rebelde, assumidamente bissexual, aparecia o poeta. Um tipo de letras que falava de dores, de sofrimento, de paixões. Recheando ritmos como baladas, rocks juvenis e blues, essas letras causaram intenso impacto. Em 83 foi lançado o segundo disco "Barão Vermelho 2" que não fez assim tanto sucesso. Vendeu mais que o anterior, mas não passou dos 15 mil exemplares vendidos. Mas conseguiu manter a qualidade do repertório e chamou mais atenção para o grupo. A dupla Cazuza/Frejat estava se consolidando, tanto que Ney Matogrosso primeira estrela nacional a gravar uma composição deles, resolveu fazer uma releitura da música "Pro dia nascer feliz". O sucesso viria um pouco mais tarde, com a música "Bete Balanço", encomendada para ser a música-título do filme de Lael Rodrigues, e que foi
gravada em um compacto. A aceitação foi tanta que "Bete Balanço" foi incluída no terceiro disco, "Maior Abandonado" e este vendeu mais de 60 mil cópias.

Em 85 Cazuza decide seguir a carreira solo. Em novembro lança o álbum "Cazuza" que traz parcerias (além de Frejat, que continuou amigo e parceiro) com Ezequiel Neves, Leon e Reinaldo Arias. É uma nova fase para Cazuza. Seus shows são mais elaborados e o público reconhece seu valor. No entanto ele já sabia que estava doente. Um novo exame confirma o vírus da Aids. Em 87 foi para Boston, onde ficou dois meses, e começo o tratamento com AZT. Quando voltou, gravou o disco "Ideologia", onde falava de suas experiências com a perspectiva da morte e ainda tocava em assuntos relacionados a questões sociais do país. No ano seguinte ganha o prêmio SHARP como melhor cantor de pop-rock e de melhor música pop-rock. Estava
madurando a sua carreira. O show "Ideologia", dirigido por Ney Matogrosso viaja por todo o país, vira um programa na Rede Globo e é gravado para ser transformado em um disco, "Cazuza ao vivo, o tempo não pára". Este disco vende mais de 560 mil cópias e é o registro dos maiores sucessos de sua carreira.

Apareceu na capa de uma revista semanal assumindo que estava com Aids. Foi um baque nacional. Era a primeira personalidade pública a assumir que estava doente. Talvez a proximidade com a morte o tenha levado a compor compulsivamente. Em 89 gravou o álbum duplo "Burguesia" que viria a ser seu último registro musical. Morreu no Rio de Janeiro, em 7 de julho de 1990, com 32 anos de idade.

By Máài Gomes